Por:
Kener Pereira Coutinho Neves
(Benoni Coutinho Neves) – 24
(Benoni Coutinho Neves) – 24
Somente
andou as suas trilhas para o nada
Não
caminhou em busca de querer chegar
Sentiu no
tempo sua vida aniquilada
E no
espaço a pequenez ilimitada
De quem
sucumbe sem ter onde se apegar
Parou
seus passos, olhos fitos no infinito
Volveu no
tempo, rebuscando seu passado
Conteve à
custo, num esgar, um rouco grito
Caiu de
joelhos, as mãos postas qual contrito
Reconhecendo-se
um homem fracassado
Como
voltar arrependido ao lar paterno?
Como
despir-se do seu “eu” tão calejado?
Queria
ter consigo o senso do Eterno
Cair em
si e ver o céu após o inferno
Sentir
brotar no peito o amor tão almejado
Tomou
coragem, dominou seu medo à custo
Acreditou
não estar só consigo mesmo
Tirou da
mente todo pensamento injusto
Tinha
certeza que o perdão é tão vetusto
Quanto
era o tempo em que saiu andando a esmo.
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