Por: Kener Pereira Coutinho Neves
( Benoni Coutinho Neves ) 86/87/88
(Aos meus filhos Kener, Kilder e Kilson)
Pensando na viagem que farei
Um dia bem distante ou brevemente
Deixar esta mensagem imaginei
Aos meus três filhos a quem tanto amei
E amarei espiritualmente
A vida nos dá o que merecemos
As vezes muito mais do que nós precisamos
As vezes menos do que nós queremos
Já deduzido o que nós devemos
Temos a sobra: - o que nós ganhamos
Os ganhos, como em contabilidade
Também ocorrem serem negativos
Depende aí da credibilidade
Ser bem menor que a debilidade
Com que são contruídos os ativos
Não sei se ao findar minha existência
Terei meu somatório positivo
Mas sei que não chegarei à falência
Três jóias lapidei com paciência
Vocês; meu patrimônio redivivo!
Não deixo muitos bens materiais
Somente o necessário prá viver
Prá mim, as coisas espirituais
De todas elas são as principais
São os valores que devemos ter
Se procurei fazê-los estudar
Foi preparando-os para o futuro
Um dia sei que vocês vão pensar:
''Que bom foi o papai nos obrigar
A levantar com o dia ainda escuro''
São estas as verdadeiras riquezas
Que deixo prá vocês com muito amor
Jamais alguém usando de vilezas
Conseguirá roubar estas grandezas
Que conquistaram com todo louvor
Se alguma coisa às vezes não comprava
Sabendo que um de vocês queria
Era porque do ganho não sobrava
Porém o necessário não faltava
Eu tinha fé que nunca faltaria
Por certo precisarão de conselhos
Depois que deste mundo eu for ausente
Que meus exemplos sejam como espelhos
E em outro plano estrarei de joelhos
Agradecendo a Deus onipresente
Um pai que ama os filhos como eu
Que prá dar-lhes conforto vai à luta
Feliz aceita o carma que Deus deu
E cada dia tem seu jubileu
Ao retomar cansado da labuta
Desculpem quando dei mais atenção
Ou fui com algum bem mais coerente
É que a minha preocupação
E que de fato me dá comoção
É quando um de vocês astá doente
Meu primogênito, a minha imagem
Minha cópia fiel; você Keninho!
O outro, inteligente, olhar selvagem
É Kilder: a melhor camaradagem.
O Kilson é o grande menorzinho
Seis braços mutuamente se ajudando
Três mentes pensando em fazer o bem
Três almas fraternamente se amando
A minha prole se multiplicando
O meu espírito dizendo AMÉM!
AGRADEÇO: A Deus - pelo dom das vidas e naturalidade da morte. Aos Amigos - A quem beijo com a alma e abraço com o coração. Ao Meu Violão - Irmão gêmeo que me ajuda a dizer. À Minha Bengala - Querida companheira, que embora inerte, me ajuda a ir. A A. de Castro Alves - Meu espírito parceiro.DEDICO: Aos meus filhos: Kener, Kilder e Kilson. Aos meus netos: Yargo, Thayan, Kevin, Heitor, Letícia, Murilo e aos que virão. Aos demais parentes e amigos.
Agradecimentos Especiais
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS: - VALDIR FERREIRA DE SOUZA - O grande ''Azambuja'', o mago da informática, poeta emérito, ninja do mais alto DAN e amigo dileto que teve papel cardinal na preparação, composição e arte final do livro (Diversas Minas de Versos). Para ele os méritos da apresentação visual. - WENCESLAU TEIXEIRA MADEIRA - Cuja a sensibilidade poética por certo o levará ao céu.
Novo e-mail:diversasminasdeversos@gmail.com
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