Por: Kener Pereira Coutinho Neves
(Benoni Coutinho Neves) - 110 / 111
Mal surge o dia
Inda nem raiou o sol
Orvalho cor do arrebol
Já respira pelo chão
É suor
Na fronte do sertanejo
Que é vida, calor e desejo
De transformar o sertão
O sertanejo
Sobretudo é um forte
Não espera pela sorte
Crê em Deus e em suas mãos
Com uma enxada
Ou no lombo de um cavalo
Sem ninguém para ajuda-lo
Ele ajuda outros irmãos
Vai sertanejo vai!
Acreditando no lugar, ''cabra da peste''
Vem sertanejo vem!
Por tua causa ainda creio no Nordeste
Lá o vaqueiro
Não nasce em berço de ouro
Vive e morre usando o couro:
Perneira, bota e gibão
Luva, chapeu
Chinelo, cinto e chicote
E a bainha do facão
Vem outra seca
Outro ano, outra era
O sertão inteiro espera
Com fé, fazendo oração
Pensando as vezes
Que o todo-poderoso
Vendo um povo fervoroso
Foi ver outra região
Vai sertanejo vai!
Acreditando no lugar, ''cabra da peste''
Vem sertanejo vem!
Por tua causa ainda creio no nordeste.
AGRADEÇO: A Deus - pelo dom das vidas e naturalidade da morte. Aos Amigos - A quem beijo com a alma e abraço com o coração. Ao Meu Violão - Irmão gêmeo que me ajuda a dizer. À Minha Bengala - Querida companheira, que embora inerte, me ajuda a ir. A A. de Castro Alves - Meu espírito parceiro.DEDICO: Aos meus filhos: Kener, Kilder e Kilson. Aos meus netos: Yargo, Thayan, Kevin, Heitor, Letícia, Murilo e aos que virão. Aos demais parentes e amigos.
Agradecimentos Especiais
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS: - VALDIR FERREIRA DE SOUZA - O grande ''Azambuja'', o mago da informática, poeta emérito, ninja do mais alto DAN e amigo dileto que teve papel cardinal na preparação, composição e arte final do livro (Diversas Minas de Versos). Para ele os méritos da apresentação visual. - WENCESLAU TEIXEIRA MADEIRA - Cuja a sensibilidade poética por certo o levará ao céu.
Novo e-mail:diversasminasdeversos@gmail.com
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