Por: Kener Pereira Coutinho Neves
(Benoni Coutinho Neves) - 56
Doei aos filhos meu modo de ser
À minha esposa eu dei meu amor
Pra meus netinhos me fiz renascer
Aos meus amigos dei todo valor
Aos meus irmãos; um amor mais fraterno
Aos meus vizinhos; consideração
À minha mãe dei o afeto mais terno
Para o meu pai, minha recordação
Ao meu patrão ofertei meu cansaço
Aos meus colegas dei cooperação
Aos subalternos eu dei meu abraço
Prá os inimigos eu fiz oração
Aos meus alunos eu dei meu saber
Pra meus credores eu dei esperança
Doei aos mestres o meu entender
Aos devedores levei confiança
Devolvo à terra meu corpo cansado
Aos farizeus, os bens materiais
Volto levando, de todo passado
Somente as coisas espirituais.
AGRADEÇO: A Deus - pelo dom das vidas e naturalidade da morte. Aos Amigos - A quem beijo com a alma e abraço com o coração. Ao Meu Violão - Irmão gêmeo que me ajuda a dizer. À Minha Bengala - Querida companheira, que embora inerte, me ajuda a ir. A A. de Castro Alves - Meu espírito parceiro.DEDICO: Aos meus filhos: Kener, Kilder e Kilson. Aos meus netos: Yargo, Thayan, Kevin, Heitor, Letícia, Murilo e aos que virão. Aos demais parentes e amigos.
Agradecimentos Especiais
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS: - VALDIR FERREIRA DE SOUZA - O grande ''Azambuja'', o mago da informática, poeta emérito, ninja do mais alto DAN e amigo dileto que teve papel cardinal na preparação, composição e arte final do livro (Diversas Minas de Versos). Para ele os méritos da apresentação visual. - WENCESLAU TEIXEIRA MADEIRA - Cuja a sensibilidade poética por certo o levará ao céu.
Novo e-mail:diversasminasdeversos@gmail.com
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sexta-feira, 30 de março de 2012
Vivência
Por: Kener Pereira Coutinho Neves
(Benoni Coutinho Neves) - 57
Vendo verdades, vim verificando
Vícios venéreos, ventres volumosos
Visiculares vulvas vagueando
Vermiculares verbos varicosos
Vaginas vis vertendo viruléncia
Vesgas visões, viúvas vãs, visadas
Vãos vitupéreos, vândalos, violência
Vozes vingando, valsando veladas
Ví velhas virgens, vórtices vagando
Voluptuosamente venenosas
Virando velas, vontades vazando
Varrendo vidas, víboras vaidosas
Versos vetustos, vergonhosos, vulgos
Vulcanizados, vulgarmente vão
Viver ventando veneráveis vultos
Vertiginosamente viverão.
(Benoni Coutinho Neves) - 57
Vendo verdades, vim verificando
Vícios venéreos, ventres volumosos
Visiculares vulvas vagueando
Vermiculares verbos varicosos
Vaginas vis vertendo viruléncia
Vesgas visões, viúvas vãs, visadas
Vãos vitupéreos, vândalos, violência
Vozes vingando, valsando veladas
Ví velhas virgens, vórtices vagando
Voluptuosamente venenosas
Virando velas, vontades vazando
Varrendo vidas, víboras vaidosas
Versos vetustos, vergonhosos, vulgos
Vulcanizados, vulgarmente vão
Viver ventando veneráveis vultos
Vertiginosamente viverão.
Troféu Sertanejo
Por: Kener Pereira Coutinho Neves
(Benoni Coutinho Neves) - 58/59
Guerreiro da vida
Seguindo pra morte
Espírito forte
Querendo lutar
Talvez esta lida
Normal lá no norte
Amolde seu porte
Sem nada ocultar
No ombro sua arma
Fiel companheira
Faz sua carreira
No campo e na serra
Cumprindo seu carma
No chão, na ladeira
Capão, capoeira
No barro ou na terra
A fronte suada
Num sol quase a pino
Que viu-o menino
Aprendendo a viver
Aos pés a enxada
Cantando seu hino
Qual pedra no sino
Que tange a gemer
Troféu sertanejo
Nas mãos calejadas
Que foram beijadas
Por lábios de dor
No sol um lampejo
São mil gargalhadas
São mais chicotadas
No trabalhador.
(Benoni Coutinho Neves) - 58/59
Guerreiro da vida
Seguindo pra morte
Espírito forte
Querendo lutar
Talvez esta lida
Normal lá no norte
Amolde seu porte
Sem nada ocultar
No ombro sua arma
Fiel companheira
Faz sua carreira
No campo e na serra
Cumprindo seu carma
No chão, na ladeira
Capão, capoeira
No barro ou na terra
A fronte suada
Num sol quase a pino
Que viu-o menino
Aprendendo a viver
Aos pés a enxada
Cantando seu hino
Qual pedra no sino
Que tange a gemer
Troféu sertanejo
Nas mãos calejadas
Que foram beijadas
Por lábios de dor
No sol um lampejo
São mil gargalhadas
São mais chicotadas
No trabalhador.
De Donzela a Meretriz
Por: Kener Pereira Coutinho Neves
(Benoni Coutinho Neves) - 60
A ama
A mama
A chama
A gama
A cama
A gama
A fama
A dama
A rama
A brahma
A trama
A lama
(Benoni Coutinho Neves) - 60
A ama
A mama
A chama
A gama
A cama
A gama
A fama
A dama
A rama
A brahma
A trama
A lama
Taça de Sonhos
Por: Kener Pereira Coutinho Neves
(Benoni Coutinho Neves) - 61/62
Taça de puro cristal
Com champagne ou veneno
Prá todo amor/tempestade
Que acaba em tufão
Marcas de amores são ecos
Que ferem a alma
Síndrome que liga o medo
Ao desejo/paixão
Os beija-flore não cantam
Por isso são livres
Seu colorido é tão lindo
Quanto é belo o som
Sou prisioneiro do amor
Que traduz-se em beleza
E melodia que inspira
Um sentimento bom
Rosas não falam mas murcham
Sentindo agonia
Faltam-lhe o beijo e carícias
De um beija-flor
Traz a beleza das rosas
Pra mim qualquer dia
E em troca eu te darei
Muitas taças de amor
Desce as cascatas de luzes
Que prendem teu ego
Deixa que os sonhos se apaguem
Às coisas do chão
Luzes se apagam e sonhos
Se vão com a noite
Só a lembrança é real
Se não há ficção
(Benoni Coutinho Neves) - 61/62
Taça de puro cristal
Com champagne ou veneno
Prá todo amor/tempestade
Que acaba em tufão
Marcas de amores são ecos
Que ferem a alma
Síndrome que liga o medo
Ao desejo/paixão
Os beija-flore não cantam
Por isso são livres
Seu colorido é tão lindo
Quanto é belo o som
Sou prisioneiro do amor
Que traduz-se em beleza
E melodia que inspira
Um sentimento bom
Rosas não falam mas murcham
Sentindo agonia
Faltam-lhe o beijo e carícias
De um beija-flor
Traz a beleza das rosas
Pra mim qualquer dia
E em troca eu te darei
Muitas taças de amor
Desce as cascatas de luzes
Que prendem teu ego
Deixa que os sonhos se apaguem
Às coisas do chão
Luzes se apagam e sonhos
Se vão com a noite
Só a lembrança é real
Se não há ficção
A Nave de Deus
Por: Kener Pereira Coutinho Neves
(Benoni Coutinho Neves) - 63/64
Lá está aquela igreja tão divina
Erguida entre os pinheiros da colina
Tranquila e majestosa a dominar!
A noite ela cintila no escuro
Igual ao farol de um porto seguro
Que guia o cansado homem do mar
Naves, altares, ouvem mil histórias
umas são tristes, outras são de glória
Todas enfim dirigem-se a Deus
Ali entram cristãos de toda sorte
Humildes, arrogantes de alto porte
Judeus, samaritanos, fariseus.
Muitos se encurvam para implorar
As graças que lhes venham minorar
Misérias e atrozes sofrimentos
Poucos porém vão lá agradecer
As bençãos que só sabem receber
As vezes sem quaisquer merecimento
Entram casais ao lado dos padrinhos
Que vão unir em Deus os seus caminhos
Jurando eternamente um grande amor
Algumas juras de amor verdadeiro
Outras convenientes, por dinheiro
Duram somente a vida de uma flor
Recém-nascidos também são levados
Em festas para serem batizados
Em meio a algazarra dos amigos
uns quando crescem permanecem crentes
Outros esquecem, se fazem dementes
Lembrando-se de Deus só em perigo
Lá os difuntos também são velados
E o padre encomenda os finados
Que já cumpriram o seu desidério
Os mortos não são mais ricos ou pobres
Não conta se forem plebeus ou nobres
Vão todos para o mesmo cemitério
Ali naquela casa de oração
Buscamos ter com cristo a comunhão
Que faça nosso espírito ser forte
De todo o povo ela é conhecida
Se a igreja é a barca que aportou na vida
Também é a barca que aporta a morte.
(Benoni Coutinho Neves) - 63/64
Lá está aquela igreja tão divina
Erguida entre os pinheiros da colina
Tranquila e majestosa a dominar!
A noite ela cintila no escuro
Igual ao farol de um porto seguro
Que guia o cansado homem do mar
Naves, altares, ouvem mil histórias
umas são tristes, outras são de glória
Todas enfim dirigem-se a Deus
Ali entram cristãos de toda sorte
Humildes, arrogantes de alto porte
Judeus, samaritanos, fariseus.
Muitos se encurvam para implorar
As graças que lhes venham minorar
Misérias e atrozes sofrimentos
Poucos porém vão lá agradecer
As bençãos que só sabem receber
As vezes sem quaisquer merecimento
Entram casais ao lado dos padrinhos
Que vão unir em Deus os seus caminhos
Jurando eternamente um grande amor
Algumas juras de amor verdadeiro
Outras convenientes, por dinheiro
Duram somente a vida de uma flor
Recém-nascidos também são levados
Em festas para serem batizados
Em meio a algazarra dos amigos
uns quando crescem permanecem crentes
Outros esquecem, se fazem dementes
Lembrando-se de Deus só em perigo
Lá os difuntos também são velados
E o padre encomenda os finados
Que já cumpriram o seu desidério
Os mortos não são mais ricos ou pobres
Não conta se forem plebeus ou nobres
Vão todos para o mesmo cemitério
Ali naquela casa de oração
Buscamos ter com cristo a comunhão
Que faça nosso espírito ser forte
De todo o povo ela é conhecida
Se a igreja é a barca que aportou na vida
Também é a barca que aporta a morte.
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